top of page

Acolhimento Público Infanto-Juvenil em Comunidades Terapêuticas

PARTICIPAÇÃO DA ECOS NO CONTROLE SOCIAL ENQUANTO SOCIEDADE CIVIL



A Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Rio de Janeiro (OABRJ), em parceria com o Conselho Estadual de Políticas Públicas sobre Drogas do Rio de Janeiro (Cepopd-RJ), promoveu, dia 12 de setembro, um importante debate sobre o acolhimento de crianças e adolescentes em comunidades terapêuticas. A ECOS (Espaço, Cidadania e Oportunidades Sociais) participou da mesa diretora durante o evento que reuniu especialistas, de órgãos públicos e da sociedade civil, para discutir a garantia dos direitos desses jovens e a necessidade de um tratamento adequado para a dependência química. 

A Coordenadora Técnica da ECOS e Secretária Geral do Conselho Estadual de Políticas Públicas sobre Drogas, Eliane Lima, se expressou sobre a temática:

"Temos muita satisfação de representar a Ecos em um evento tão importante, que refere-se à defesa dos direitos da Criança e do Adolescente em nosso país. Esse tipo de acolhimento tem sido alvo de debates no Brasil, principalmente no que diz respeito à adequação das estruturas e métodos terapêuticos utilizados com crianças e adolescentes. Enquanto instituição que atua na proteção dos Direitos da Criança e do Adolescente, defendemos que o acolhimento não seja apenas um tratamento pontual, mas uma ação integrada com políticas públicas mais amplas, que possam oferecer suporte contínuo para o acolhido e sua família", disse.

O presidente da Comissão Especial de Políticas sobre Drogas da OAB-RJ, Wanderley Rebello, destacou: “É fundamental que tratemos de temas sensíveis como a dependência química, oferecendo um olhar multidisciplinar e buscando soluções efetivas para esses jovens”, afirmou Rebello.


Durante o encontro, foram abordados diversos aspectos relacionados ao tema, como a importância do acesso a direitos constitucionais, a necessidade de um tratamento humanizado e a prevenção do uso de drogas. Representantes do Conselho Estadual de Defesa da Crianças e do Adolescente (Cedca), da Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro (Seeduc-RJ) e da Associação dos Conselheiros Tutelares do Estado do Rio de Janeiro (Acterj) destacaram a relevância do trabalho em rede para garantir a proteção integral desses jovens.


Como bem ressaltou a Drª Danieli Vieira Jurídico da Assistência Social de Barra do Piraí, é preciso ir além das medidas punitivas e buscar as raízes do problema. A dependência química é uma doença complexa que exige um tratamento especializado e acompanhamento multidisciplinar. Ao invés de simplesmente punir esses jovens, é fundamental investir em políticas públicas que promovam a prevenção, o tratamento e a reinserção social. 


O que podemos fazer? 


Prevenção: Investir em campanhas educativas nas escolas, fortalecer os laços familiares e comunitários e criar espaços de lazer e cultura para os jovens. 


Tratamento: Ampliar o acesso a serviços de saúde especializados em dependência química, com equipes multidisciplinares qualificadas para oferecer acompanhamento individualizado. 


Reinserção social: Oferecer programas de educação, profissionalização e geração de renda para que os jovens possam reconstruir suas vidas após a recuperação. 


Fonte da notícia: Portal Nossa Região.

3 visualizações

Posts Relacionados

Ver tudo

Comments


bottom of page